quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

Especiais: Baixinhos (Wianey Carlet)


Durante muito tempo, o futebol inglês foi desqualificado por atacar, exclusivamente, pelo alto. Era assim nos times e na própria Seleção da Inglaterra. Bolas nos flancos e cruzamento aéreo para a área adversária. Porque não sabiam jogar, faltava técnica aos ingleses para desenvolver o seu jogo rente ao gramado. Os tempos mudaram, o futebol na terra da rainha se atualizou e a bola alta é, hoje, apenas uma opção eventual.
No Olímpico, a presença de centroavantes grandalhões sempre foi uma preferência que se acentuou após a passagem de Jardel. Hoje, se o avante central não medir, no mínimo, 1m85cm, é visto com reservas. Borges e Jonas, segundo os padrões dominantes no Olímpico, são considerados baixinhos. Logo, são insuficientes. Ora, esta é uma inversão absoluta de valores. Romário era baixinho, Zico era baixinho, Maradona era baixinho e a relação de ótimos atacantes com menos de 1m80cm é imensa. Toda a força, portanto, para os baixinhos do Grêmio. Afinal, quem quer que o futebol gremista reproduza os piores tempos do futebol inglês?

Autoria da reportagem: Wianey Carlet (Comentarista e colunista RBS)

Nome da reportagem: Toda a força para os baixinhos do Grêmio

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